Me deparei com essa leitura que traduziu a minha identidade para com as orientações às mamães de primeira viagem quanto as reclamações de choro de seus bebês por Gases e Cólicas.
Retirado do grupo do facebook: Soluções para Noites sem choro
Lee K. The crying pattern of Korean
infants and related factors. Dev Med Child Neurol. 1994; 36:601-7
Hunziker UA, Barr RG. Increased carrying reduces infant crying: a randomized
controlled trial. Pediatrics 1986;77:641-8
Taubnan B. Clinical trial of treatment of colic by modification of
parent-infant interaction. Pediatrics 1984;74:998-1003
Do livro Un regalo para toda
la vida- Guía de la lactancia materna, Carlos González
Tradução: Fernanda Mainier
Revisão: Luciana Freitas
Revisão: Luciana Freitas
PARTE 1: Os gases...
Tanto os bebês como os
adultos podem ter gases no estômago ou
no intestino (sobretudo no intestino grosso). Mas são duas questões
completamente diferentes. O gás encontrado no estômago é ar, ar normal e
corrente que o indivíduo engoliu (é o que os médicos chamam aerofagia, engolir ar).
Os bebês podem engolir ar ao se alimentar, ou ao chorar, também quando chupam
dedo ou chupeta.
O gás que está no intestino
é diferente, basta cheirá-lo para perceber. Contém nitrogênio do ar deglutido (o oxigênio foi absorvido
pelo tubo digestivo) e gases que são produzidos no próprio intestino pela
digestão de certos alimentos e que dão seu odor característico.
Quando um bebê engole muito
ar, seria possível que soltasse muito “pum”, porém é mais fácil que o excesso
saia por cima, com arrotos. Um excesso de gases no intestino é mais provável
que seja proveniente da digestão que do ar deglutido. Quando o bebê não mama
corretamente, porque está com a pega errada ou tem outra dificuldade, é
possível que tome muita lactose e pouca gordura e a sobrecarga de lactose pode
produzir um excesso de gases. Além disso, por estar com a pega errada, é
provável que engula ar enquanto mama. Mas nem a pega incorreta é a principal
causa dos gases, nem os gases são o principal sintoma da pega incorreta.
Os gases em excesso no intestino só podem ser eliminados
sob a forma de “pum” . Por sorte, não podem fazer o caminho inverso e sair pela
boca.
É mais fácil eliminar o ar do estômago (quer dizer,
arrotar) em posição vertical que em posição horizontal. Como nossos
antepassados estavam sempre no colo de suas mães, em posição mais ou menos
vertical, não deviam ter muito problema. No século passado o uso das mamadeiras
e dos berços ficou generalizado. Com a mamadeira, o bebê pode engolir muito ar,
e no berço é difícil soltá-lo; por isso parecia importante colocar o bebê para
arrotar antes de colocá-lo no berço.
Contudo, não parece que os
gases incomodam os bebês, salvo em casos extremos. Muita gente pensa que a
principal causa do choro em bebês pequenos seja os gases; e muitos dos
medicamentos que ao longo do tempo se tem recomendado para a cólica do lactente
se supunha que ajudavam a expulsá-los (esse é o significado da palavra
carminativo), ou para evitar a formação de bolhas (nunca entendi o porquê, mas
sim, algumas gotas para cólicas são antiespumantes).
Nem todos estão de acordo
com a causa das cólicas (mais
adiante explicarei minha teoria favorita), mas parece que não restam mais
defensores sérios da teoria dos gases. Há muitos anos, quando não se sabia que
o excesso de raio x era maléfico e se faziam radiografias por qualquer bobagem,
alguém teve a idéia de fazer radiografias dos bebês que choravam (o gás é visto
perfeitamente como uma grande mancha negra na radiografia). Comprovou-se que os
bebês têm poucos gases quando começam a chorar, porém muitos gases quando levam
um tempo chorando.
O que ocorre é que engolem ar ao chorar, e como não podem chorar e arrotar ao mesmo tempo, vão acumulando gases até que param de chorar. A mãe costuma explicar assim: “Tadinho, estava chorando muito porque estava cheio de gases. Peguei, dei uns tapinhas, ele, conseguiu arrotar e melhorou”. Na realidade, a interpretação correta seria: “Tadinho, chorava porque estava com saudade de mim. Quando peguei ele no colo e fiz carinho, ele se tranquilizou e deu um arroto enorme com todo o ar que tinha engolido enquanto chorava”.
O que ocorre é que engolem ar ao chorar, e como não podem chorar e arrotar ao mesmo tempo, vão acumulando gases até que param de chorar. A mãe costuma explicar assim: “Tadinho, estava chorando muito porque estava cheio de gases. Peguei, dei uns tapinhas, ele, conseguiu arrotar e melhorou”. Na realidade, a interpretação correta seria: “Tadinho, chorava porque estava com saudade de mim. Quando peguei ele no colo e fiz carinho, ele se tranquilizou e deu um arroto enorme com todo o ar que tinha engolido enquanto chorava”.
Acho que isso explica a
importância do arroto no século passado. Quando a mãe tentava colocar o bebê no
berço logo após acabar de mamar,
o bebê chorava desesperado. Em vez disso, se ficasse com ele no colo e o embalasse
um pouco antes de colocá-lo no berço, era mais fácil que o bebê se
traquilizasse e dormisse. Durante esse tempo que estava nos braços, claro, o
bebê arrotava. E como ninguém queria reconhecer que o colo da mãe era bom para
o bebê (como vai ser bom? O colo da mãe é mau, estraga, o bebê não tem que
ficar no colo, ou ficará manhoso!), preferiram pensar que era o arroto, e não a
presença da mãe, que havia feito o milagre.
A verdade é
que muitas mães modernas têm a
ideia de que o arroto é importantíssimo, fundamental para a saúde e bem estar
do seu filho. Tem que arrotar custe o que custar. Mas os bebês amamentados, se
mamaram corretamente, não engolem quase nada de ar (os lábios se fecham
hermeticamente sobre o peito, razão pelo qual o ar não entra; e dentro do peito
não tem ar, ao contrário da mamadeira). Muitas vezes, os bebês de peito não
arrotam depois de mamar. Por outro lado, quando estão com a pega errada, é
possível que engulam ar, fazendo um barulho como de beijinhos, porque fica uma
frestinha entre os lábios e o peito.
Uma vez uma mãe me explicou
que seu filho custa a arrotar, que tem de ficar uma hora dando tapinhas nas
costas, que ele chora,
inclusive,de tão mal que fica, até que por fim pode eliminar os gases. Pobre
criatura, o que acontece é que não tem gases para eliminar; chora de tantos
tapinhas e voltas que dão com ele, e ao final elimina o ar que engoliu enquanto
chorava.
Não fique obsessiva com o
arroto. Depois de mamar, é uma boa idéia deixar
o bebê por um tempo no colo. Isso ele vai gostar. Se nesse tempo eliminar os
gases, está bem. E se não, pode ser que não tenha gases. Não lhe dê tapinhas
nas costas, não lhe dê camomila, nem erva-doce, nem água, nem nenhum remédio para gases
(nem natural nem artificial, nem alopático nem fitoterápico, nem comprado, nem
o que tenha em casa).
Parte 2: A Cólica...
Os bebês ocidentais costumam
chorar bastante durante os primeiros meses, o que se conhece como cólica do
lactente ou cólica do primeiro trimestre. “Cólica é a contração espasmódica e
dolorosa de uma víscera oca; há cólicas dos rins, da vesícula e do intestino”.
Como o lactente não é uma vesícula oca e o primeiro trimestre muito menos, o
nome logo de cara não é muito feliz. Chamavam de cólica porque se acreditava
que doía a barriga dos bebês; mas isso é impossível saber. A dor não se vê, tem
de ser explicada pelo paciente. Quando perguntam a eles: “por que você está
chorando?”, os bebês insistem em não responder; quando perguntam novamente anos
depois, sempre dizem que não se lembram. Então ninguém sabe se está doendo a
barriga, ou a cabeça, ou as costas, ou se é coceira na sola dos pés, ou se o
barulho está incomodando, ou simplesmente se estão preocupados com alguma
notícia que ouviram no rádio. Por isso, os livros modernos frequentemente
evitam a palavra cólica e preferem chamar de choro excessivo na infância. É
lógico pensar que nem todos os bebês choram pelo mesmo motivo; alguns talvez
sintam dor na barriga, mas outro pode estar com fome, ou frio, ou calor, e
outros (provavelmente a maioria) simplesmente precisam de colo.
Tipicamente, o choro acontece sobretudo à tarde, de seis às dez,
a hora crítica. Às vezes de oito à meia-noite, às vezes de meia-noite às
quatro, e alguns parecem que estão a postos vinte e quatro horas por dia.
Costuma começar depois de duas ou três semanas de vida e costuma melhorar por
volta dos três meses (mas nem sempre).
Quando a mãe amamenta e o
bebê chora de tarde, sempre há alguma alma caridosa que diz: “Claro! De tarde
seu leite acaba!”. Mas então, porque os
bebês que tomam mamadeira têm cólicas? (a incidência de cólica parece ser a
mesma entre os bebês amamentados e os que tomam mamadeira). Por acaso há alguma
mãe que prepare uma mamadeira de 150 ml pela manhã e de tarde uma de 90 ml
somente para incomodar e para fazer o bebê chorar? Claro que não! As mamadeiras
são exatamente iguais, mas o bebê que de manhã dormia mais ou menos tranquilo,
à tarde chora sem parar. Não é por fome.
“Então, por que minha filha
passa a tarde toda pendurada no peito e
por que vejo que meus peitos estão murchos?” Quando um bebê está chorando, a
mãe que dá mamadeira pode fazer várias coisas: pegar no colo, embalar, cantar,
fazer carinho, colocar a chupeta, dar a mamadeira, deixar chorar (não estou dizendo
que seja conveniente ou recomendável deixar chorar, só digo que é uma das
coisas que a mãe poderia fazer). A mãe que amamenta pode fazer todas essas
coisas (incluindo dar uma mamadeira e deixar chorar), mas, além disso, pode
fazer uma exclusiva: dar o peito. A maioria das mães descobrem que dar de mamar
é a maneira mais fácil e rápida de acalmar o bebê (em casa chamamos o peito de
anestesia), então dão de mamar várias vezes ao longo da tarde. Claro que o
peito fica murcho, mas não por falta de leite, mas sim porque todo o leite está
na barriga do bebê. O bebê não tem fome alguma, pelo contrário, está entupido
de leite.
Se a mãe está feliz em dar de mamar o tempo todo e não sente dor
no mamilo (se o bebê pede toda hora e doem os mamilos, é provável que a pega
esteja errada), e se o bebê se acalma assim, não há inconveniente. Pode dar de
mamar todas as vezes e todo o tempo que quiser. Pode deitar na cama e descansar
enquanto o filho mama. Mas claro, se a mãe está cansada, desesperada, farta de
tanto amamentar, e se o bebê está engordando bem, não há inconveniente que diga
ao pai, à avó ou ao primeiro voluntário que aparecer: “pegue este bebê, leve
para passear em outro cômodo ou na rua e volte daqui a duas horas”. Porque se
um bebê que mama bem e engorda normalmente mama cinco vezes em duas horas e
continua chorando, podemos ter razoavelmente a certeza de que não chora de fome
(outra coisa seria um bebê que engorda muito pouco ou que não estava engordando
nada até dois dias atrás e agora começa a se recuperar: talvez esse bebê
necessite mamar muitíssimas vezes seguidas). E sim, se pedir para alguém levar
o bebê para passear, aproveite para descansar e, se possível, dormir. Nada de
lavar a louça ou colocar em dia a roupa para passar, pois não adiantaria nada.
Às vezes, acontece de a mãe
estar desesperada por passar horas dando de mamar, colo, peito, colo e tudo de
novo. Recebe seu marido como se fosse uma cavalaria: “por favor, faça algo com
essa menina, pois estou ao ponto de ficar doida”. O papai pega o bebê no colo
(não sem certa apreensão, devido às circunstâncias), a menina apoia a cabecinha sobre seu ombro e “plim” pega no sono. Há
várias explicações possíveis para esse fenômeno. Dizem que nós homens temos os
ombros mais largos, e que se pode dormir melhor neles. Como estava há duas
horas dançando, é lógico que a bebê esteja bastante cansada. Talvez precisasse
de uma mudança de ares, quer dizer, de colo (e muitas vezes acontece o
contrário: o pai não sabe o que fazer e a mãe consegue tranquilizar o bebê em
segundos).
Tenho a impressão (mas é
somente uma teoria minha, não tenho nenhuma prova) de que em alguns casos o que
ocorre é que o bebê também
está farto de mamar. Não tem fome, mas não é capaz de repousar a cabeça sobre o
ombro de sua mãe e dormir tranqüilo. É como se não conhecesse outra forma de se
relacionar com sua mãe a não ser mamando. Talvez se sinta como nós quando nos
oferecem nossa sobremesa favorita depois de uma opípara refeição. Não temos
como recusar, mas passamos a tarde com indigestão. No colo da mamãe é uma
dúvida permanente entre querer e poder; por outro lado, com papai, não há
dúvida possível: não tem mamá, então é só dormir.
Minha teoria tem muitos
pontos fracos, claro. Para começar, a maior parte dos bebês do mundo estão o
dia todo no colo (ou carregados nas costas) de sua mãe e, em geral, descansam
tranquilos e quase não choram. Mas talvez esses bebês conheçam uma outra forma
de se relacionar com suas mães, sem necessidade de mamar. Em nossa cultura
fazemos de tudo para deixar o bebê no berço várias
horas por dia; talvez assim lhes passemos a ideia de que só podem estar com a
mãe se for para mamar.
Porque o certo é que a cólica do lactente parece ser quase
exclusiva da nossa cultura. Alguns a consideram uma doença da nossa civilização,
a consequência de dar aos bebês menos contato físico do que necessitam. Em
outras sociedades o conceito de cólica é desconhecido. Na Coreia, o Dr. Lee não
encontrou nenhum caso de cólica entre 160 lactentes. Com um mês de idade, os
bebês coreanos só passavam duas horas por dia sozinhos contra as dezesseis
horas dos norte americanos. Os bebês coreanos passavam o dobro do tempo no colo
que os norte americanos e suas mães atendiam praticamente sempre que choravam.
As mães norte americanas ignoravam deliberadamente o choro de seus filhos em
quase a metade das vezes.
No Canadá, Hunziker e Barr
demonstraram que se podia prevenir a cólica do lactente recomendando às mães
que pegassem seus bebês no colo várias horas por dia. É muito boa idéia levar
os bebês pendurados, como fazem a maior parte das mães do mundo. Hoje em dia é
possível comprar vários modelos de carregadores de bebês nos quais ele pode ser
levado confortavelmente em casa e na
rua. Não corra para colocar o bebê no berço assim que ele adormecer; ele gosta
de estar com a mamãe, mesmo quando está dormindo. Não espere que o bebê comece
a chorar, com duas ou três semanas de vida, para pegá-lo no colo; pode
acontecer de ter “passado do ponto” e nem no colo ele se acalmar. Os bebês
necessitam de muito contato físico, muito colo, desde o nascimento. Não é
conveniente estarem separados de sua mãe, e muito menos sozinhos em outro
cômodo. Durante o dia, se o deixar dormindo um pouco em seu bercinho, é melhor
que o bercinho esteja na sala; assim ambos (mãe e filho) se sentirão mais
seguros e descansarão melhor.
A nossa sociedade custa
muito a reconhecer que os bebês precisam de colo, contato, afeto; que precisam
da mãe. É preferível qualquer outra explicação: a imaturidade do intestino, o
sistema nervoso… Prefere-se pensar que o bebê está doente, que precisa de
remédios. Há algumas décadas, as farmácias espanholas vendiam medicamentos para cólicas que continham barbitúricos
(se fazia efeito, claro, o bebê caía duro). Outros preferem as ervas e chás, os
remédios homeopáticos, as massagens. Todos os tratamentos de que tenho notícia
têm algo em comum: tem de tocar no bebê para dá-lo. O bebê está no berço
chorando; a mãe o pega no colo, dá camomila e o bebê se cala. Teria se acalmado
mesmo sem camomila, com o peito, ou somente com o colo. Se, ao contrário,
inventassem um aparelho eletrônico para administrar camomila, ativado pelo som
do choro do bebê, uma microcâmera que filmasse o berço, um administrador que
identificasse a boca aberta e controlasse uma seringa que lançasse um jato de
camomila direto na boca… Acredita que o bebê se acalmaria desse modo? Não é a
camomila, não é o remédio homeopático!
É o colo da mãe que cura a cólica!
Taubman, um pediatra americano, demonstrou que umas simples
instruções para a mãe (tabela 1) faziam desaparecer a cólica em menos de duas
semanas. Os bebês cujas mães os atendiam, passaram de uma média de 2,6 horas ao
dia de choro para somente 0,8 horas. Enquanto isso, os do grupo de controle,
que eram deixados chorando, choravam cada vez mais: de 3,1 horas passaram a 3,8
horas. Quer dizer, os bebês não choram por gosto, mas porque alguma coisa está
acontecendo. Se são deixados chorando, choram mais, se tentam consolá-los,
choram menos (uma coisa tão lógica! Por que tanta gente se esforça em nos fazer
acreditar justo no contrário?).
Tabela 1 – Instruções para tratar a cólica, segundo Taubman
(Pediatrics 1984;74:998)
1- Tente não deixar nunca o bebê chorando.
2- Para descobrir por que seu filho está chorando, tenha em conta as seguintes possibilidades:
a- O bebê tem fome e quer mamar.
b- O bebê quer sugar, mesmo sem fome.
c- O bebê quer colo.
d- O bebê está entediado e quer distração.
e- O bebê está cansado e quer dormir.
3- Se continuar chorando durante mais de cinco minutos com uma opção, tente com outra.
4- Decida você mesma em qual ordem testará as opções anteriores.
5- Não tenha medo de superalimentar seu filho. Isso não vai acontecer.
6- Não tenha medo de estragar seu filho. Isso também não vai acontecer.
1- Tente não deixar nunca o bebê chorando.
2- Para descobrir por que seu filho está chorando, tenha em conta as seguintes possibilidades:
a- O bebê tem fome e quer mamar.
b- O bebê quer sugar, mesmo sem fome.
c- O bebê quer colo.
d- O bebê está entediado e quer distração.
e- O bebê está cansado e quer dormir.
3- Se continuar chorando durante mais de cinco minutos com uma opção, tente com outra.
4- Decida você mesma em qual ordem testará as opções anteriores.
5- Não tenha medo de superalimentar seu filho. Isso não vai acontecer.
6- Não tenha medo de estragar seu filho. Isso também não vai acontecer.
No grupo de controle, as instruções eram: quando o bebê chorar e
você não souber o que está acontecendo, deixe-o no berço e saia do quarto. Se
após vinte minutos ele continuar chorando, torne a entrar, verifique (um
minuto) que não há nada, e volte a sair do quarto. Se após vinte minutos ele
continuar chorando etc. Se após três horas ele continuar chorando, alimente-o e
recomece.
As duas últimas instruções do Dr. Taubman me parecem
especialmente importantes: é impossível superalimentar um bebê por oferecer-lhe
muita comida (que o digam as mães que tentam enfiar a papinha em um bebê que
não quer comer); e é impossível estragar um bebê dando-lhe muita atenção.
Estragar significa prejudicá-lo. Estragar uma criança é bater nela, insultá-la,
ridicularizá-la, ignorar seu choro. Contrariamente, dar atenção, dar colo,
acariciá-la, consolá-la, falar com ela, beijá-la, sorrir para ela são e sempre
foram uma maneira de criá-la bem, não de estragá-la.
Agora... eu me sinto mais a vontade para dizer que EDUCAÇAO ALIMENTAR a gente ensina desde o nascimento. Alimentar a criança de duas em duas horas... é a regra básica para o bom desenvolvimento físico do seu filhote e é a informação que vai ficar inscrita em seus hábitos de saúde!
Porque quem ama educa.
Um abraço de coração da nutri Lu!
Porque quem ama educa.
Um abraço de coração da nutri Lu!
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