24 fevereiro 2014

ATENÇÃO AO PESO DAS CRIANÇAS!


Tá certo que a gente adora ver as crianças fofinhas, gorduchas, mas esse pesinho delas precisa ir se distribuindo com o crescimento e devemos estar sempre atentos. Porque o cuidado alimentar já na infância é garantia de saúde da idade adulta. E bonito mesmo é gente saudável!

É certo que as crianças registram menores probabilidades de doenças relacionadas ao peso do que os adultos, mas essas mesmas crianças acima do peso têm um risco elevado de se tornarem adolescentes e adultos obesos.
Já os adultos com excesso de peso podem ter várias complicações de saúde, incluindo doenças coronárias, diabetes, doenças do coração, pressão arterial elevada e mesmo certas formas de câncer.
Alguns dos fatores que provocam a obesidade infantil
·         As crianças podem tornar-se obesas por inúmeras razões. As mais comuns são fatores genéticos, a falta de atividade física, os hábitos alimentares pouco saudáveis, ou a combinação de todos os fatores. Em casos mais raros, o problema é devido a uma desordem endócrina, pode levar a que uma criança se torne obesa.
Fatores genéticos
·         Crianças em que os pais ou irmãos possuem excesso de peso têm um risco acrescido de se tornarem futuramente também obesas. Embora os problemas de peso serem comuns dentro de algumas famílias, não é regra que todas as crianças com uma história familiar de obesidade serão no futuro obesas.
Estilo de vida
·         Os hábitos alimentares de uma criança e o grau de atividade física desempenham ambos um importante papel na sua saúde e peso.
·         A crescente popularidade da televisão, dos computadores, dos videogames e outros fenômenos tecnológicos de interação virtual contribuem para a inatividade física e sedentarismo desde a infância.
·         O tempo que uma criança passa em frente da televisão por semana é em média 24 horas, esse tempo poderia ser utilizado a praticar uma atividade física fora ou mesmo em casa.


Estudo publicado na revista PLOS One
Foi pedido a 532 adultos de diversos países de língua inglesa para formar uma “fonte coletiva” de fatores determinantes para que uma criança se torne um adulto acima do peso ou magro.
Além da sugestão, cada participante enviou seu próprio peso e altura (para determinar o Índice de Massa Corporal – IMC) e responderam a questões levantadas por outros voluntários sobre o comportamento deles na infância.
 Veja o que os participantes relataram ter em comum:
Ingredientes frescos
·         As famílias dos participantes com IMC (Índice de Massa Corporal) baixo preparavam refeições usando ingredientes frescos e conversavam com eles já na infância, sobre alimentação saudável.
Atividades físicas ao ar livre
·         As famílias que praticavam atividades físicas regularmente ao ar livre eram na maioria magros. Eles também dormiam bem e tinham muitos amigos.
Comida como recompensa ou punição
·         Adultos com IMC (Índice de Massa Corporal) mais alto contaram ter tido péssimos exemplos na infância, não só os pais e ou avós obesos, como também a comida em casa era usada como recompensa ou punição e por vezes a ingestão era restrita.
Pouca água
·         Adultos mais gordos relataram ter bebido mais refrigerantes que água quando eram crianças.
Bullying
·         Outra lembrança do grupo de adultos com IMC (Índice de Massa Corporal) alto é terem sofrido de bullying. 

Regras para manter sua família saudável

·         Fazerem atividades físicas moderadas por 60 minutos no mínimo 3 vezes por semana (as crianças são bem resistentes e podem acompanhar caminhadas com os adultos, a partir dos 6 anos).
·         Diminuir o tempo ocioso que inclui o tempo gasto com computador, televisão e vídeo games.
·         Não consumir refrigerantes ou sucos prontos de caixinha. Incentive o consumo de água, água de coco e sucos naturais.
·         Estabelecer horários para as refeições.         
·        Comer alimentos saudáveis, incluindo frutas e vegetais, ensine a fazer escolhas saudáveis. Não tenha uma dispensa cheia de guloseimas.
·         Comer lanches saudáveis e não um lanche com valor calórico de uma refeição principal.
·         Ter boas noites de sono. Adolescentes precisam de 9 horas de sono, crianças entre 6 e 12 anos uma média de 10 a 11 horas de sono e crianças pré-escolares ainda mais que isso.




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