O MAL DA GORDURA VISCERAL

Os números podem ser alarmantes, mas existem mais de 32 milhões de brasileiros acima do peso. Desse total, estimam-se que 200 mil morrem todos os anos de doença relacionados à obesidade, como diabetes, hipertensão e infarto, o que mais tem chamado a atenção em obesidade é que, independentemente do peso, as pessoas que sofrem mais risco de morte são as que têm a circunferência abdominal aumentada, ou seja, acima de 94cm nos homens e 80cm nas mulheres.
Isso quer dizer que, muito além da estética reduzir a gordura corporal é acima de tudo uma questão de saúde.
Além disso, para começo de conversa, o conjunto muscular que forma a barriga é de grande importância para o nosso organismo e muitas de suas funções são vitais; entre elas a respiração, a contração para a eliminação dos gases e a contribuição para a saúde da coluna, fundamental para os movimentos dos nossos membros.

Segundo as mais recentes pesquisas médicas, tão importante quanto controlar o peso é medir a circunferência da cintura e, se os limites forem ultrapassados, compreender que é hora de começar a se prevenir contra a pressão alta, o diabete e até mesmo o infarto. Isso porque a gordura abdominal ou visceral, que é totalmente diferente da gordura amarela que temos em baixo da pele, representa um perigo para a boa saúde.

Também chamada de gordura marrom porque tem muitos vasos sanguíneos, a gordura visceral é resistente à insulina, que por sua vez é o hormônio responsável pela entrada do açúcar na célula, aumentando as chances de adquirir os diabetes. E quando isso ocorre associado ao aumento da pressão arterial, aí as chances de problemas cardiovasculares são ainda maiores. 

Até parece sonho, mas a grande maioria de homens e mulheres quer mesmo é ter uma barriguinha de tanquinho para exibir e fazer inveja.O problema é que todos querem que isso aconteça como por um milagre. Mas é claro, não é bem assim que nosso corpo responde. Ter um corpo saudavel e bonito exige um pouco de esforço e muita disciplina.

É preciso se conscientizar sobre a importância de adquirir novos hábitos alimentares e também de deixar a preguiça de lado.

Para uma rotina saudável e o "corpo sequinho":

Comece a praticar exercícios aeróbicos. Aqui vale caminhar, nadar, correr, andar de bike ou até mesmo pular corda. O ideal é praticar no mínimo 30 minutos todos os dias, iniciando num ritmo mais lento e ir acelerando aos poucos.

Evite ficar longos períodos sem comer. A recomendação é fazer de 4 a 5 pequenas refeições diárias, sempre em horários fixos. Mas preste atenção, pois o intervalo entre as refeições não pode ser menor que 2 horas nem maior do que 4 horas. "Quanto mais dividimos nossa fração diária de alimentos, menos calorias ingerimos".

Troque os alimentos gordurosos por frutas, verduras, legumes e grão integrais, que são ricos em fibras.

Mastigue muito bem os alimentos e coma pausadamente.

Use e abuse da água, mas evite o consumo de bebidas alcoólicas.